26 de Novembro de 2009

 

Desde tempos remotos que tourear é o acto de lidar. O cavaleiro deve reunir conhecimentos sobre o toiro, para assim saber operar de acordo com o seu comportamento. Convencê-lo a investir se for reservado ou dominar-lhe a investida se for agressivo. Também corrigindo-lhe os defeitos ou explorando-lhe as virtudes. Como é sabido, os estados que o animal atravessa durante a “faena” também vão alterando as suas reacções e a isso é preciso estar atento…

 

Catarina Bexiga, Novo Burladero, nº 252, Novembro de 2009, página 33, À Boca do Burladero

publicado por Santos Vaz às 09:00

25 de Novembro de 2009

Entrevista ao site tauromania

 

Desde que existem espectáculos tauromáquicos que há apoiantes e detractores. Já no século XVIII se questionava sobre a realização de espectáculos. Os argumentos dos anti-taurinos dessa época eram diferentes, privilegiavam a integridade do ser humano e do cavalo em detrimento do toiro. Os ataques que a tauromaquia sofre resultam seguramente do facto de ser um tema muito mediático.
Mas voltando à pergunta, não se compreende o ataque que é feito, pois a criação do toiro de lide revaloriza os recursos do pastoreio em virtude da sua maior rusticidade e o seu maneio, necessitando de amplas terras de pastagem, favorece o desenvolvimento de plantas silvestres. A Ganadaria Brava faz um aproveitamento racional dos recursos, mantendo o ecossistema e contribui para o equilíbrio do meio ambiente, protegendo os campos, pois limita o acesso do animal mais depredador que existe, que é o ser humano.
 

 

Não nos pudemos esquecer que em Portugal, a nossa Festa é logo a seguir ao futebol, o maior espectáculo de massas. Do norte ao sul, passando pelas Ilhas, não há festejo popular, que não inclua algo relacionado com a tauromaquia. É importante mostrarmos a nossa força e provar à classe política actual, que ser aficionado é defender uma tradição, um costume e um gosto que é nosso e de que muito nos orgulhamos.
 

www.tauromania.pt 25 de Novembro de 2009

publicado por Santos Vaz às 23:27

22 de Novembro de 2009

 

Ser aficionado é uma forma de estar e de sentir um espectáculo multissecular que é intrinsecamente português, como é espanhol, francês ou de um qualquer país sul-americano.

Como aficionado tenho que respeitar os que não gostam, como estes têm que respeitar a minha preferência. A isso chama-se tolerância, ter em conta a base fundamental de um Estado democrático como é o nosso.

 

Fernando Marques, Novo Burladero, nº252, Novembro de 2009 página 33

publicado por Santos Vaz às 09:07

21 de Novembro de 2009

Bariloche - Criador e Proprietário João Pedro Rodrigues

Medalha de Ouro

1º Classificado na Classe de Lusitanos 3 anos

 

 

 

publicado por Santos Vaz às 07:21

 

O público continua benevolente com a duração excessiva do espectáculo e com a falta de emoção em muitas corridas e ainda vai aparecendo apesar da publicidade e divulgação das corridas ser na sua maioria mais própria do séc. XIX que do séc. XXI.

 

A questão ambiental é um grande trunfo a favor da criação de toiros pois não há nenhum tipo de criação de bovinos mais ecológico que a ganadaria brava, mas como infelizmente não se consegue levar os "verdes" a apoiar as corridas de toiros, as ganadarias levam por tabela, esquecendo todas as mais valias ambientais que lhes estão associadas bem demonstradas em diversos estudos franceses e espanhóis sobre a interacção toiros-montado.

 

É muito importante  que os aficionados e as suas tertúlias e clubes assumam maior protagonismo na defesas da festa brava pois existe a ideia, errada, que as corridas de toiros são para meia dúzia de carolas pois quem aparece a defender a festa são sempre os profissionais como se a tourada existisse somente para quem nela intervem, esquecendo-se que é o 2º espectáculo de massas em Portugal logo a seguir ao futebol, que paga impostos e não recebe qualquer incentivo das entidades oficiais.
A união das diferentes organizações  quer dos profissionais  e ganaderos quer dos amantes da festa brava é não só indispensável como urgentíssima  para que se possa estar preparado e ter capacidade para responder e esclarecer a opinião pública sempre que necessário.

 

A questão do toiro "nhoc-nhoc" como lhe chamam, embora pessoalmente não goste de expressão, é velha como a tauromaquia. Sempre existiu quando público o permitiu. Veja-se o exemplo em anos muito recentes na vizinha Espanha com o desfilar de toiros inválidos que se arrastavam pelas arenas num espectáculo degradante mas que parecia não incomodar as figuras. No entanto quando o mesmo público se cansou, farto de pagar para ver uns animais que não transmitiam nenhuma emoção aos espectadores tudo mudou em 2 ou 3 anos, deixando de ser aceitável o toiro parado ou caído na arena.

publicado por Santos Vaz às 07:11

15 de Novembro de 2009

 

 

A paixão pela Tauromaquia de Júlio Pomar

Por: Fernando Baptista - 8 de Maio de 2008

 

Aficionado pela tauromaquia, Júlio Pomar assistiu a muitas corridas de toiros em criança, acompanhado pelo pai. Talvez por isso o pintor português tenha feito tantos quadros que reflectem a paixão por esta tradição cultural.

À medida que foi crescendo deixou de frequentar as praças de toiros. Um dia, por acaso - já casado e com filhos – passou em frente ao Campo Pequeno, em Lisboa, e decidiu entrar. A partir dessa altura garante ter reencontrado muitas das recordações de criança e passou a ir vê-las mais vezes ao vivo.

Para Júlio Pomar uma corrida de toiros é a representação de um ritual. Um ritual de morte. Por isso, elege a corrida à espanhola, em que o toiro é morto na arena à frente do público, como a sua preferida.

Segundo explicou ao semanário “O Mirante”, é nas praças espanholas que se reproduz na perfeição esse ritual. “Em Portugal matamos o toiro às escondidas o que desvirtua o espectáculo”, diz, defendendo ainda que este tipo de tradições bastante enraizadas culturalmente devem ser preservadas.

Júlio Pomar nasceu em 1926, em Lisboa, e instalou-se em Paris em 1963. Actualmente vive e trabalha em Paris e Lisboa. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e as Escolas de Belas-Artes de Lisboa e Porto, tendo participado em 1942 numa primeira mostra de grupo, em Lisboa, e realizado a primeira exposição individual em 1947, no Porto.

Começou por ser influenciada pela obra de grandes muralistas mexicanos, como Orozco ou Rivera, mas não tardou a absorver culturas distintas.

Foi o principal cultor do Neo-Realismo na pintura portuguesa, de 1945 a 1957, seguindo por outros caminhos, em épocas posteriores. A sua obra mais famosa da fase neo-realista é, justamente, O Almoço do Trolha (1946-1950).

Dedica-se especialmente à pintura, mas o seu trabalho inclui também obras de desenho, gravura, escultura e “assemblage”, ilustração, cerâmica, tapeçaria e cenografia para teatro.

Ilustrou o livro “Ofício dos Touros”, de António Osório.

Realizou, igualmente, obras de decoração mural em azulejo para a Estação Alto dos Moinhos do Metropolitano de Lisboa (1983-84), o Circo de Brasília (Gran’Circolar- 1987), a Estação Jardin Botanique, do Metropolitano de Bruxelas (1992), o Tribunal da Moita (“Justiça de Salomão”-1993) e a estação de comboios de Corroios (1998).

 

(Fonte: Semanário O Mirante – 30Abr08)

 

 

Retirado de Toureio.com em 15/11/2009

publicado por Santos Vaz às 19:04

Devo dizer que em todas as intervenções públicas que faço em relação à figura do forcado afirmo sempre o máximo respeito, admiração e consideração, por aquilo que representa, por aquilo que executa e pela importância que eu dou em relação à sua atitude. Mas devo dizer que em termos de gestão e em relação ao contacto, os grupos de forcados são a maior decepção que eu tenho. Falo em relação às imposições, às cunhas, ao comportamento de alguns grupos, ou de algumas pessoas ligadas a alguns grupos, na perspectiva de romper um bocadinho com o que está estabelecido.
 

Entrevista ao site tauromania em 13 de Novembro de 2009

publicado por Santos Vaz às 11:57

13 de Novembro de 2009

Frederico de Fritas / Júlio Dantas


Meia azul e bota alta
A reinar com toda a malta
É o rei das traquitanas, o Timpanas
O Pinóia na boleia
De chapéu á patuleia
Faz juntar o mulherio, no Rossio

Quando levas bailarinas, do teatro ao Lumiar
Bailo eu e baila a Sé, e as pilecas a bailar

O bolieiro de Lisboa
Não é lá qualquer pessoa
Que as pilecas dão nas vistas, são fadistas
São cavalos de alta escola
O das varas toca viola
E o da sela que é malhado, bate o fado

Quando bato p’rás marmotas, roda acima, roda abaixo
Eu dou vinho aos meus cavalos, mas sou eu que vou borracho

Já andei por tanta espera, já levei tanto buléu
Já conheço tantos bois, que lhes tiro o meu chapéu

publicado por Santos Vaz às 08:40

12 de Novembro de 2009

 

ANTONIO BORRERO MORENO “CHAMACO”
Huelva, 13 de septiembre de 1935. Huelva, 11 de Novembro de 2009.
Debut con caballos: 4 de junio de 1953, en Huelva.
Alternativa: 14 de octubre de 1956, en Barcelona.
Confirmación: 21 de mayo de 1958.



Antonio Borrero Moreno, Chamaco
vino al mundo el 13 de septiembre de 1935, en Huelva. Antes de iniciar su carrera taurina, de joven trabaja en una pastelería, pero la afición a los toros que va creciendo en él desde niño le lleva a, tras no pocas dificultades, vestirse por primera vez de luces en la plaza onubense el 3 de mayo de 1953, en una novillada de promoción. El 4 de junio de ese mismo año debuta con caballos en su ciudad natal, con novillos de doña Julia Cossío, con Joselito Romero y José Moreno. Sus actuaciones en Barcelona son esperadas con expectación sin precedentes y allí consigue sus mayores triunfos, ante un público totalmente entregado al torero.

El 14 de octubre de 1956 toma la alternativa en la plaza de Barcelona de manos de Miguel Báez “Litri”, quien en presencia de Antonio Ordóñez, le cede el toro “Larguirucho”, número 237, negro, de Antonio Urquijo.

Marcha seguidamente a México, en cuya plaza de El Toreo se presenta con éxito en diciembre. El 21 de mayo de 1958 pisa por primera vez el ruedo de la plaza de Madrid para confirmar la alternativa, cediéndole los trastos Julio Aparicio, en presencia de Luis Segura, y estoqueando el toro “Sevillano”, número 17, negro bragado, de Alipio Pérez Tabernero.

Tras torear treinta y siete tardes, la última en Barcelona el 12 de octubre de 1961, en la que cortó una oreja a su segundo toro, de la divisa de Baltasar Ibán, brindado a su mozo de espadas, anunció su retirada del toreo. No tardó en volver a vestir el traje de luces, el 14 de julio de 1963 en San Felíu de Guixols (Gerona), para alternar con Joaquín Bernadó y Paco Camino en la lidia de ganado de Prieto de la Cal. Su última actuación tuvo lugar en su plaza de Barcelona, el 14 de septiembre de 1967, esta vez sin anunciar la retirada, donde estoqueó reses de Joaquín Buendía, en presencia de Rafael Ortega, Juan García “Mondeño” y ante el rejoneador Álvaro Domecq.

publicado por Santos Vaz às 20:21

 

Galardoados da X edição dos troféus Equitação:

 

Troféu Prestígio - Duarte Nobre Guedes


Troféu Criação Nacional - Coudelaria Torres Vaz Freire


Troféu Competição – Duarte Seabra e Pedro Torres


Troféu Tauromaquia - Luís Rouxinol


Troféu Revelação - Tiago Carreiras


Troféu Carreira - José Maldonado Cortes

publicado por Santos Vaz às 18:17

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