27 de Fevereiro de 2010

"los toros forman parte de nuestra cultura, es nuestra cultura. Me gusta venir siempre que puedo y estoy encantada, hay que apoyar lo que es nuestro".

publicado por Santos Vaz às 21:35

 

 

Despacho n.º 3254/2010

 

No âmbito do Programa de Reforma da Administração Central do

Estado (PRACE), criado pela Resolução do Conselho de Ministros

n.º 124/2005, de 4 de Agosto, cujas orientações gerais e especiais

para a reestruturação dos ministérios foram consagradas na Resolução

do Conselho de Ministros n.º 39/2006, de 21 de Abril, preconiza -se,

designadamente, a concentração dos órgãos de natureza consultiva,

evitando assim a pulverização actual e privilegiando o funcionamento

por secções especializadas. Estabelece -se ainda como orientação geral

que, sempre que as funções consultivas ou de coordenação se relacionem

com várias ou todas as atribuições prosseguidas pelo ministério,

deverão as mesmas ser concentradas junto do respectivo ministro.

Foi, pois, neste propósito que o Decreto -Lei n.º 215/2006, de 27 de

Outubro, que aprova a orgânica do Ministério da Cultura, instituiu o

Conselho Nacional de Cultura como órgão consultivo do Ministério da

Cultura, regido pelo Decreto Regulamentar n.º 35/2007, de 29 de Março.

Este órgão colegial, que funciona em plenário e secções especializadas,

resulta assim de um processo de racionalização e simplificação das

estruturas de apoio à governação, aglutinando os órgãos da mesma

natureza que até aí apoiavam o membro do Governo responsável pela

área da cultura.

Sem prejuízo das secções especializadas criadas pelo Decreto Regulamentar

n.º 35/2007, de 29 de Março, o membro do Governo responsável

pela área da cultura pode, por despacho, criar outras secções

especializadas desde que para tanto o respectivo despacho de criação

indique a área de intervenção, o tipo, a composição, a periodicidade de

funcionamento e o respectivo presidente.

Reconhecendo a tradição da tauromaquia em Portugal, o legislador

regulou, nos termos do disposto nos Decretos -Leis n.os 306/91, de 17 de

Agosto, e 80/97, de 8 de Abril, e no Decreto Regulamentar n.º 81/2007,

de 30 de Junho, a actividade de licenciamento, fiscalização e direcção de

corrida dos espectáculos tauromáquicos, atribuindo à Inspecção -Geral

das Actividades Culturais a função tripartida de assegurar esta actividade

naqueles três domínios.

Neste contexto, é fundamental que existam instrumentos que

contribuam, no âmbito das políticas públicas, para a normal e digna

realização dos espectáculos tauromáquicos, preservando a sua integridade

e garantindo o bom relacionamento entre os vários agentes.

Aspecto igualmente indissociável desta actividade é a salvaguarda

da segurança dos agentes envolvidos.

Neste quadro e no âmbito do Conselho Nacional de Cultura, afigura-

-se necessário criar uma secção especializada de tauromaquia, que

integre especialistas de reconhecido mérito e representantes de entidades

ligadas ou associadas ao sector, com a missão de apreciar

e emitir pareceres e recomendações sobre questões relativas à concretização

de políticas, objectivos e medidas a desenvolver na área

da tauromaquia.

Assim:

Nos termos do disposto nos n.os 5 e 6 do artigo 4.º do Decreto

Regulamentar n.º 35/2007, de 29 de Março, determina -se o seguinte:

1 — É criada a Secção de Tauromaquia como secção especializada

permanente, no âmbito do Conselho Nacional de Cultura.

2 — A secção de tauromaquia é composta pelos seguintes elementos:

a) O inspector -geral das Actividades Culturais, que preside;

b) O director -geral das Artes;

c) O director -geral de Veterinária ou um representante por ele designado;

d) O director -geral da Saúde ou um representante por ele designado;

e) O bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários ou um representante

por ele designado;

f) Um representante da Associação Nacional dos Municípios Portugueses;

g) Um representante do Sindicato Nacional dos Toureiros Portugueses;

h) Um representante da Associação Nacional de Grupos de Forcados;

i) Um representante da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos;

j) Um representante da Associação Portuguesa de Criadores de Touros

de Lide;

k) Um representante da Associação de Médicos Veterinários com

Actividade Taurina;

l) Um representante da Associação Tauromáquica dos Directores

de Corrida;

m) Um representante da União Internacional das Cidades e Vilas

Taurinas;

n) Três individualidades de reconhecido mérito, tendo em conta a

sua experiência e conhecimentos em matérias relacionadas com a tauromaquia.

3 — O presidente da Secção de Tauromaquia designa um vice-

-presidente de entre os restantes membros da Secção.

4 — Compete à Secção de Tauromaquia:

a) Apoiar o membro do Governo responsável pela área da cultura

no desenvolvimento das linhas de política cultural para o sector da

tauromaquia;

b) Acompanhar e efectuar o balanço da temporada tauromáquica,

propondo as medidas necessárias ao seu bom desenvolvimento e à

correcção de desvios;

c) Apresentar, debater e emitir recomendações que permitam uma

constante adequação da actividade tauromáquica às necessidades do

sector;

d) Apreciar e debater as propostas legislativas ou regulamentares

que lhe sejam submetidas pelo membro do Governo responsável pela

área da cultura;

e) Favorecer o diálogo entre todos os agentes ligados ao sector e propor

medidas que contribuam para uniformizar práticas e comportamentos

que disciplinem e dignifiquem a actividade tauromáquica.

5 — A Secção de Tauromaquia reúne em sessões ordinárias, de acordo

com a periodicidade definida no regulamento interno.

6 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, a Secção de Tauromaquia

reúne sempre que convocada pelo membro do Governo responsável

pela área da cultura.

7 — O presente despacho produz efeitos a 11 de Fevereiro de 2010.

11 de Fevereiro de 2010. — A Ministra da Cultura, Maria Gabriela

da Silveira Ferreira Canavilhas.

publicado por Santos Vaz às 21:29

Exm.º Senhor Primeiro Ministro
Exm.º Senhor Ministro da Presidência do Conselho de Ministros
Exm.ª Senhora Ministra da Cultura

Com Conhecimento a:

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PSD
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PEV


Excelências,

Em nome de muitos e muitos portugueses venho por este meio enaltecer a justa, oportuna e corajosa decisão de Sua Excelência a Ministra da Cultura, Maria Gabriela Canavilhas, de institucionalizar a Secção de Tauromaquia, no âmbito do Conselho Nacional de Cultura.
Trata-se de uma medida de largo alcance no sentido da defesa e valorização de uma das mais antigas tradições portuguesas.
A Tauromaquia nas suas múltiplas expressões culturais, é antes de mais e desde há séculos, reconhecida como uma forma de Arte, que apaixonou e continua a apaixonar vários dos maiores vultos da história da literatura, pintura, escultura, musica, filosofia e politica. Está também profunda e largamente enraizada na cultura popular deste país, fazendo parte integrante da identidade e imaginário da grande maior parte dos portugueses.
Paralela e anualmente, gera avultadas receitas aos cofres do Estado em contribuições e impostos como sejam IRS, IRC, IVA, IMI e outros. Apenas e a título de exemplo, só em 2009 e exclusivamente em Corridas de Toiros, foram vendidos mais de 757.000 bilhetes a espectadores portugueses e turistas.
Contribui também para muitas das acções sociais em favor dos mais desprotegidos, via verbas geradas pelo arrendamento das Praças em favor das Misericórdias ou através da sua comprovada e ancestral cultura solidária, a favor de boas causas e auxílios a calamidades da mais variada ordem.
É adicionalmente garante de subsistência de milhares de pessoas em muitas das áreas de menores recursos económicos do nosso território e ecologicamente decisiva na preservação de espécies que correriam o risco de extinção, casos do Toiro Bravo e do Cabresto. Contribui ainda e decisivamente para a protecção efectiva de vastíssimas áreas de Montado português, e por inerência, a toda a cadeia ecológica que lhe é intrínseca.
No momento em que o insignificante mas bem estruturado lobby anti-taurino inicia mais uma campanha de contestação a esta importante medida, desejo expressar em meu nome e de muitos e muitos outros portugueses, a Sua Excelência, a Senhora Ministra da Cultura, todo o nosso apoio e agradecimento sincero.
Agradecendo a atenção dedicada à presente mensagem, apresento a V. Ex.ª os meus melhores cumprimentos,
 

publicado por Santos Vaz às 21:06

25 de Fevereiro de 2010

 

Agradeço a resposta ao e-mail enviado.

Infelizmente o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda defende uma posição não compreendo nem aceito. Como cidadão considero que, uma vez eleitos, os deputados representam a Nação e não os interesses corporativos de qualquer grupo, por maior peso eleitoral que este tenha.

Assim, volto a saudar a decisão da criação da Secção de Tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura pela especificidade desta forma de expressão artística. Ao contrário do que referem na vossa resposta, não se trata de conferir centralidade à Tauromaquia, antes distingui-la como forma de expressão distinta, cultural e tradicionalmente enraizada na nossa sociedade.

Infelizmente verifico que os deputados da nação desconhecem a realidade, pois só assim se justifica que considerem a tauromaquia pouco relevante para a população portuguesa. Aconselho-vos a consultarem os dados do Instituto Nacional de Estatística pois os números falam por si e expressam a importância deste espectáculo.

Cordialmente,

Pedro Santos Vaz

publicado por Santos Vaz às 13:18

 

Como resposta a uma mensagem de felicitação pela criação da Secção de Tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura o Bloco de Esquerda manifesta a sua "completa discordância com esta decisão" e considera que a tauromaquia tem "pouca relevância para a generalidade da população".

Em baixo transcreve-se a resposta do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda:

Obrigado pelo seu contacto, matéria que mereceu a nossa melhor atenção. Relativamente à criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, o Bloco de Esquerda afirma o sua completa discordância com esta decisão do Ministério da Cultura.
 
O Conselho Nacional de Cultura é um órgão consultivo do Ministério da Cultura criado em 2006 mas que só agora foi activado e prevê secções especializadas nas áreas das bibliotecas, arquivos, direitos de autor e museus. Por decisão da actual Ministra da Cultura foram criadas duas novas secções: artes e tauromaquia. Se a criação de uma secção especializada em artes aparece, neste contexto, como um passo lógico na resposta a uma evidente lacuna, já a criação de uma secção dedicada à tauromaquia não aparece nem como necessária, nem pertinente.
 
De facto, a cultura é um campo vasto, em que se cruza criação e património, tradição e contemporaneidade, numa pluralidade de manifestações e linguagens. Porem, a autonomização de uma particular tradição, no contexto do Conselho Nacional de Cultura, parece querer dar-lhe uma centralidade que não só não tem sentido, dada a pouca relevância do sector para a generalidade da população, como desrespeita as outras tradições e expressões culturais que não têm o mesmo reconhecimento.
 
Esta forçada centralidade da tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura aparece ainda como um esforço anacrónico e desprovido de qualquer sentido, que é particularmente incompreensível visto não resultar sequer de nenhuma reivindicação pública do sector.
 
Com os melhores cumprimentos,
Pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda
Ana Sartóris

publicado por Santos Vaz às 13:18

23 de Fevereiro de 2010

Mi intención más personal es que la Fiesta hay que enseñarla, porque muchos antitaurinos estoy seguro que no han visto un toro en el campo en su vida, no han visto lo que es el mundo del toreo, lo que es el toreo. A esas personas hay que inculcarles, enseñarles el mundo del toro en general y con ello creo que tendrían otra opinión de la que tienen...

publicado por Santos Vaz às 20:55

16 de Fevereiro de 2010

“Assinem esta petição, pela tradição e cultura de Portugal, pela preservação de fauna (bovinos da raça brava) e flora, pelo ambiente de companheirismo, amizade que ensina, pelas famílias que dela sobrevivem, pelas acções comunitárias que organiza e ajuda, pela actividade económica que gera. Por tudo o mais que a tauromaquia faz em Portugal e resto do Mundo.”

Pode subscrever a petição em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1255

Também publicado em taurodromo.com

publicado por Santos Vaz às 19:45

 

El profesor de Ética será uno de los 15 ponentes que defenderán la Fiesta de los toros en el Parlamento catalán

Víctor Gómez Pin es profesor de Ética en la Universidad Autónoma de Barcelona, y una de las personas que van a comparecer en el Parlament para dar su opinión sobre los toros. Hombre relevante por sus opiniones, que van más allá de lo taurino.

–¿Qué supone defender la Fiesta en el Parlament?

–Para mí es cumplir con mi obligación como ciudadano. El Parlamento de Cataluña representa la voluntad política de sus ciudadanos. Me han dicho que mi opinión puede ser de interés social, y voy a exponer un punto de vista… que se conocerá el día de mi comparecencia.
–Los partidos políticos tienen variaciones respecto a su postura.
–Yo creo que los motivos que se debaten sobre la abolición de la Fiesta de los toros responde a motivos fundamentales, más allá de los temas nacionalistas y políticos. Son motivos subjetivos a la afición a los toros. La mía será la opinión de un profesor universitario.
–Hay posiciones encontradas.
–Me parece más válida la actitud de un partido parlamentario que dé libertad de voto, para que cada diputado vote en conciencia. Es posible que en el PSC  haya gente –en su fuero interno– partidaria de abolir; tampoco creo que en ERC o Iniciativa haya una unanimidad total. Yo creo en los individuos, por encima de los partidos.
–¿No hay posturas ya muy definidas?
–Si voy al Parlamento es porque creo que cada parlamentario, o algunos, tienen dudas o una postura por definir. Se tiene que escuchar la opinión de los otros, tanto la de los favorables a la iniciativa como la de los contrarios. Yo me dirijo a las personas, no a los partidos. Si cada uno tuviera una postura inamovible, no valdría la pena. Mi intención es ir allí y exponer unas razones. Y espero  que algunas de ellas puedan convencer o hacer cambiar de opinión a algunos. Incluso a gente de Iniciativa, a la que pertenezco, aunque esto no es relevante.
–¿Por qué cree que se ha llegado a esta situación de ir al Parlament?
–¡Ojalá no hubiera hecho falta esto!, pero no es la primera vez que se aprueba una ley, y hay gente que se opone. Es como si ahora se debatiera la jubilación a los 67 años. Me parece saludable para la convivencia democrática que cada persona sea libre para emitir su opinión, sin necesidad de implicarse en una disciplina de voto. En ERC puede haber alguien que tenga alguna duda y la opinión de nosotros puede convencerle… o no.
–En el ámbito universitario, ¿qué ambiente se respira en torno a la Fiesta?
–Los argumentos que se esgrimen van más allá de la Fiesta de los toros y responden a un problema filosófico y real: la relación entre los animales y las personas. Se han polarizado demasiado las opiniones en las corridas de toros. Cuentan los vínculos de los animales con los hábitos alimenticios del hombre. Ése es el debate moral que tendrá el Parlamento.
–¿Cuál es ese debate?
–El de la relación con la naturaleza desde una perspectiva ecológica. El mundo del toro no incumple ningún principio moral de la ecología. Las corridas de toros tienen una dimensión más ecológica que ninguno, si se le da al toro el lugar que merece. Mi opinión es que el debate debe llevar a una consecuencia política, tras una reflexión. Y no al revés,  ir primero a  lo político.
–¿Qué supone el espectáculo de los toros en la sociedad actual?
–Depende de dónde se sitúe, dentro del mapa de España. Si va a Ronda, verá esculturas de toreros, de toros. Y en otras zonas del país, de norte a sur. Por eso,  si se prohibiera, incidiría en una ética universal que está arraigada en muchos ciudadanos de esos enclaves. Una decisión en contra del Parlament podría afectar a mucha gente en sus convicciones, que vienen de mucho tiempo atrás.
–¿Pueden los niños ir a los toros?
–Si, yo creo que es un espectáculo éticamente recomendable, y sin  ningún rasgo negativo, sería absurdo que no pudieran ir. Incluso al niño le puede ayudar a ver la dureza de la existencia y la entrega que se exige para enfrentarse a ella. Ahora bien, si un padre cree que el espectáculo atenta contra sus principios morales, sería una salvajada que le permitiera ir a los toros.
–En el caso de que la Iniciativa Legislativa fuera aprobada, ¿qué solución cabría: ir al Tribunal Constitucional como se ha dicho?
–¡De ninguna manera!, me parecería un claro error. Es algo que debe debatirse únicamente en el Parlamento, en un contexto de terreno determinado, no llevarlo fuera de su ámbito. ¿Quién dice que en otra Legislatura no se volviera a debatir el mismo tema, y lo que ahora es blanco, luego sea negro?
–¿Usted qué haría si se prohibieran los toros?
–No le quepa  duda de que sería una de las personas que más lo sentiría. Pero tengo mucha confianza en que mis argumentos sean escuchados, y puedan hacer cambiar de opinión, al menos, a algunas personas. Si no, no tendría sentido que acudiera: es como si vas a dictar una oposición y sabes que no te van a escuchar.
 

publicado por Santos Vaz às 18:40

 

O Santarém é um cavalo de sangue e os cavalos de sangue são muito mais complicados que os Lusitanos. O cavalo tem sangue árabe e sangue inglês, excita-se muito em praça e com esses cavalos é difícil de se tourear. Em contrapartida, permitem ir a sítios onde os Lusitanos não conseguem chegar. São cavalos que exigem um cavaleiro experiente, que em casa os vá acalmando e que consiga pô-los capazes de, depois de cada corrida, no domingo seguinte voltarem a tourear. É essa a dificuldade do Santarém. É um cavalo de sangue, muito difícil, mas eu gosto muito dele. A sua principal virtude é ir aos terrenos onde vai e conseguir sair de lá como sai. Penso que ele vai a um sítio que é difícil sair de lá. Nos dias em que vai descontraído para a praça, toureia como eu gosto.

O Santarém é um cavalo que de vez em quando se desafina quando lhe sai um toiro mais complicado.

A verdade é que desde o dia em que lhe pus a gamarra senti que o cavalo começou a ser outro, a ter uma regularidade completamente diferente.

O cavalo é complicado, aquece muito com os toiros e traz-me muitas dificuldades em praça. A gamarra ajudou-me a conduzi-lo e a conseguir que ele esteja bem quase todos os dias.

15 de Agosto nas Caldas

Nesse dia tive aquele detalhe de largar as rédeas ao Santarém, a lição não ia estudada de casa, posso dizer que aquilo aconteceu de forma espontânea. Atirei o Santarém muito para cima do toiro, houve ali um momento em que deixei de o ver e senti que, largando as rédeas ao cavalo, ele se libertaria melhor para eu conseguir cravar o ferro. Larguei-lhe as rédeas para o pescoço, olhei para o morrilho do toiro e pus o ferro. A coisa resultou!

publicado por Santos Vaz às 18:20

 

Quem é meu partidário, quem gosta de me ver tourear sabe que o toureio, para mim, passa por lidar o toiro. No meu conceito o toiro sai à praça para ser lidado e o mais importante é dar-lhe a lide adequada. Não vou preocupado em ter de fazer “números” aos toiros, vou preocupado em tourear o toiro bem toureado, no sítio adequado, nos terrenos certos. Para isso é importante o cavalo, um cavalo que nos ajude, que nos deixe pôr em prática  aquilo que nós queremos, dentro do nosso conceito de toureio.

O mais importante é os toureiros saberem o que querem, definirem o seu estilo, acreditarem no seu estilo.

Faço aquilo que gosto, sinto-me bem a tourear e se não sou perfeito, pelo menos tenho a satisfação de me sentir realizado a praticar o toureio que sinto. Toureiros perfeitos não há nem nunca vai haver… há sempre coisas a melhorar e a aprender, mas eu sou ambicioso, quero aprender, quero evoluir todos os dias.

Sinto-me orgulhoso de ser fiel a um estilo, nunca mudei, mantive sempre a minha personalidade. Acho que isso tem sido importante. Nunca fui atrás de modas e é exactamente por isso que ainda cá ando.

publicado por Santos Vaz às 18:19

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