22 de Agosto de 2013

O público encheu a "Praça da Liberdade" e deu mais uma prova da força da afición.

 

Mais uma vez os vianenses mostraram que a afición está bem viva na suposta “anti-taurina” princesa do Lima e que a liberdade é um valor inquestionável, por muito fortes que sejam as pressões e as ameaças.

De louvar o trabalho da Prótoiro e da associação “Vianenses Pela Liberdade” que organizaram novamente a corrida da liberdade cujo valor simbólico é tão grande quanto a afición minhota. A festa está bem viva e, apesar das dificuldades económicas, do difícil acesso à praça e das ameaças, o público acorreu e encheu a praça.

Lidaram-se seis novilhos de diferentes ganadarias, apresentaram-se cinco cavaleiros e o jovem matador de toiros António João Ferreira. Os forcados de Coimbra pegaram em solitário os cinco novilhos destinados às lides equestres.

Abriu praça o matador António João Ferreira que, perante um novilho de Jorge Carvalho, entusiasmou o público pouco habituado a ver toureio apeado. Seguro com o capote, valente com as bandarilhas sentiu algumas dificuldades com a muleta, sobretudo pelo piton esquerdo, suplantadas com valentia e que se deveram à vontade de triunfar e prolongar a lide, mais do que o oponente o permitia.

O novilho de João Ramalho não facilitou a vida a Rui Salvador, mas proporcionou bons momentos de toureio. Andarilho, arrancava-se prontamente e não se fixava, mas Rui Salvador deu-lhe a lide adequada e o público pediu mais um ferro a que o cavaleiro de Tomar felizmente acedeu, pois foi o melhor de toda a lide.

Salgueiro tinha vontade de triunfar, entrou com ganas, mas o bem rematado novilho de Vinhas, cedo perdeu a alegria com que saiu e refugiou-se nas tábuas obrigando João Salgueiro a pisar-lhe os terrenos e cravar a sesgo.

Sónia Matias faz sucesso mal entra em praça e, apesar de não ter tido uma tarde feliz, o público aplaudiu e acarinhou a cavaleira.

Ana Baptista não teve uma lide fácil perante o novilho de Cannas Vigouroux que cedo procurou as tábuas. Só com o auxílio dos bandarilheiros conseguiu tirar o novilho da querença e cravar a ferragem da ordem e caiu na tentação de prolongar demasiado a lide, muito para além da disponibilidade do oponente.

Marcos Bastinhas encerrou a corrida da liberdade frente ao novilho “Prudêncio” e foi o seu grande triunfador. Cravou um enorme ferro curto (o seu segundo), citando com alegria, avançando a passo, esperando pela investida do touro e cravando com correcção. Não repetiu a fórmula mas terminou com um grande par de bandarilhas, cravado em terrenos muito apertados. Soube calcular o seu tempo certo, não cedeu ao público quando este pediu mais ferros e encerrou em grande plano assegurando o triunfo.

Muito bem os forcados de Coimbra que pegaram os cinco novilhos à primeira tentativa.

No próximo ano, “Havemos de ir a Viana” ver toiros e perpetuar a tradição.

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publicado por Santos Vaz às 11:21

17 de Agosto de 2013

Saíram mansotes e desinteressados os “Prudêncio” destinados ao encerramento da temporada poveira. Não deram grandes opções aos seis cavaleiros e foi o público, sempre generoso e de aplauso fácil, que pôs a alegria numa corrida quase tão fria como a noite da Póvoa.

 

A promessa de Fados à Luz das velas aumentava a expectativa em relação a um cartel muito marcado pela juventude, no qual a veterania de Rouxinol era excepção. Ouviu-se fado no intervalo, mas não se apagaram as luzes da praça e as velas perderam o efeito desejado, o público confundiu-se e acabou por, em grande parte, abandonar as bancadas. Foi pena porque a actuação da fadista poveira Sílvia Raquel merecia maior atenção do público e cuidado da organização da corrida.

 

Mateus Prieto, o mais jovem dos cavaleiros em praça teve sorte no touro que lhe coube e tirou partido dela, sendo dele os melhores momentos da noite. Cuidadoso na lide e na preparação das sortes, cravou recto e terminou em apoteose com dois violinos que fizeram levantar o público. Mostrou garra e querer aliados ao sentido de lide e brio indispensáveis e deixou bom ambiente na Póvoa.

Rouxinol abriu praça e teve que suar frente a um toiro manso e desinteressado que só a custo se arrancava para o cavalo. Sacou do Ulisses para os curtos e provou uma vez mais que consegue lidar e brilhar com qualquer toiro. Terminou com o habitual par de bandarilhas de que o público faz questão.

Gilberto Filipe, que actuava pela segunda vez esta temporada na Póvoa, não foi feliz. Para os curtos optou pelos quiebros mas deixou demasiadas vezes o toiro fora de sorte, não conseguindo cravar ou fazendo-o de forma pouco brilhante. Trocou de montada e terminou em bom plano com um violino e um palmo, mas ainda assim teve a humildade de não ter dado a volta à arena, apesar dos pedidos do público.

Manuel Telles Bastos tentou fazer o possível defronte de um toiro feio, enselado, com falta de força e que se refugiou em tábuas muito cedo. Cravou dois bons ferros e teve alguns pormenores de boa brega, mas não tinha oponente para mais.

 

Joana Andrande cativou o generoso público desta praça, mas não teve grandes argumentos perante mais um toiro pouco colaborante, passando sem história pela Póvoa de Varzim.

 

Tomás Pinto andou um pouco desacertado na cravagem, mas foram dele alguns dos melhores momentos. Distinguiu-se pela correcção, pela preparação das sortes e rectidão das viagens. Terminou com o inevitável violino seguindo de um palmo à meia-volta, mas deixou bom ambiente e vontade de ser novamente visto.

 

Noite sem sobressalto para os amadores do Ribatejo e de Coimbra, salientando-se as pegas ao quarto (Coimbra) e quinto (Ribatejo) toiros da noite.

 

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publicado por Santos Vaz às 22:26

09 de Maio de 2010

Jornal Expresso foi ao Campo Pequeno A fotogaleria desta semana do jornal Expresso é dedicada à corrida de alternativa de Tiago Carreiras, num excelente trabalho de Tiago Miranda.

 

"De Lente na Tourada

O Campo Pequeno encheu-se de gente para a nova temporada da festa brava. Num  trabalho de autor, o fotojornalista Tiago Miranda captou a polémica beleza da tourada. Veja a fotogaleria em www.expresso.pt/touradafotografada".

 

Expresso, 08 de Maio de 2010

 

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publicado por Santos Vaz às 17:47

 

A conquista de novos parceiros europeus tem vindo a consagrar-se, tendo sido dado mais um grande passo após visita no passado dia 6 de Maio da Direcção da Asociación de Criadores de Caballos Españoles de Galicia (ACCEGA) à Expolima e reunião com a Câmara Municipal de Ponte de Lima, a fim de confirmar o interesse e a participação na próxima edição do certame que se realiza no último fim de semana de Junho.
 
Segundo o presidente daquela associação, “esta não é a primeira vez que visitam Ponte de Lima”, confirmando que “há um grande interesse em desenvolver um trabalho conjunto, para ver de que maneira podemos produzir algo em comum”. Ricardo Barros salientou a semelhança entre o cavalo Lusitano e o cavalo espanhol, afirmando que se trata do mesmo cavalo, apelidando-o de “cavalo ibérico”, e reconhecendo a importância da mútua colaboração em eixos fundamentais de desenvolvimento.
 
A Asociación de Criadores de Caballos Españoles de Galicia (ACCEGA) representa sócios da Corunha, Lugo, Ourense, Pontevedra, Madrid, Zamora, Ávila e Valladoliz, sendo uma das grandes promotoras da cultura equestre em Espanha.
 
Esta visita a Ponte de Lima não só confirma a presença de vários criadores espanhóis num dos maiores eventos do género em Portugal, como assinala um primeiro passo na cooperação institucional ao nível da dinamização de iniciativas, que promovam o cavalo, mas também outros produtos tradicionais que caracterizam a região.

 

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publicado por Santos Vaz às 16:10

16 de Fevereiro de 2010

“Assinem esta petição, pela tradição e cultura de Portugal, pela preservação de fauna (bovinos da raça brava) e flora, pelo ambiente de companheirismo, amizade que ensina, pelas famílias que dela sobrevivem, pelas acções comunitárias que organiza e ajuda, pela actividade económica que gera. Por tudo o mais que a tauromaquia faz em Portugal e resto do Mundo.”

Pode subscrever a petição em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1255

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publicado por Santos Vaz às 19:45

02 de Janeiro de 2010

Desde a aprovação no parlamento Catalão da iniciativa que visa proibir as corridas de toiros naquela região espanhola, que o debate sobre a tauromaquia tem-se aprofundado com os contributos de personalidades dos mais diversos sectores da sociedade Catalã e Espanhola.

O filósofo e professor catedrático de Filosofia da Universidade de Paris Francis Wolff deu mais um precioso contributo para a defesa da festa de toiros com a publicação de um artigo no jornal La Rázon intitulado “La Fiesta: ecologia, pasión y muerte”.

Neste excelente artigo, Wolff argumenta, com a clarividência que lhe é conhecida, que a luta pela Tauromaquia é também um importantíssimo combate ecológico, pois através dela é preservada uma das últimas e mais sustentáveis formas de produção pecuária da Europa: a criação de toiros bravos. O filósofo afirma também que aqueles que imaginam a tauromaquia um espectáculo cruel e sanguinário ignoram as reais condições de criação das reses bravas e desafia estes anti-taurinos a visitarem ganadarias para se inteirarem da verdade.

Por fim, Francis Wolff desmonta os argumentos dos anti-taurinos e evidencia o seu radicalismo afirmando que classificar as corridas como actos de tortura é um insulto a todos os torturados do mundo.

Este artigo pode ser lido em http://www.larazon.es/noticia/8767-la-fiesta-ecologia-pasion-y-muerte

 

 

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publicado por Santos Vaz às 13:39

27 de Setembro de 2009

Na última corrida da Feira de San Mateo em Logroño foram lidados seis toiros de Angel  Sánchez y Sánchez pelos cavaleiros João Salgueiro, Pablo Hermoso de Mendonza e Sérgio Dominguez.

 

O cavaleiro de Valada voltou a demonstrar o bom momento que atravessa e, apesar de não ter cortado nenhum troféu, deixou excelente ambiente junto do público que preenchia a quase totalidade da praça de Logroño. Zamorino no primeiro toiro e Opus no segundo do seu lote foram uma vez mais os colaboradores ideais de Salgueiro e que permitiram demonstrar a sua raça e querer.

 

Pablo Hermoso foi uma vez mais o triunfador da tarde, tendo cortado uma orelha em cada um do seu lote.

 

Completava a terna Sérgio Dominguez que foi silenciado em ambos, apesar de rubricar duas lides que entusiasmaram o público perdeu os troféus na hora de matar.

 

 

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publicado por Santos Vaz às 08:26

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